Uma parceria da Prefeitura de Iperó permitirá que 121 pacientes, que aguardavam na lista de espera, realizem tratamento oftalmológico e otorrinolaringológico (que trata doenças do ouvido, nariz e garganta) no hospital Banco de Olhos de Sorocaba (BOS).
O convênio prevê a realização de exames complementares e pré- cirúrgicos, além de cirurgias de forma gratuita aos iperoenses. O BOS também subsidiará os medicamentos e materiais cirúrgicos.
A Secretaria de Saúde calcula que, dependendo da patologia do paciente, os exames pré-cirúrgicos custariam para os pacientes de R$ 30 a R$ 605, e as cirurgias variam entre R$ 800 a R$ 5,5 mil.
Para o prefeito, parcerias como a da Prefeitura e o BOS, são formas de agilizar o acesso da população às especialidades médicas. “Alguns aguardam a cirurgia há anos e conseguimos encaminhar todos os pacientes”.
O prefeito reafirma o esforço da administração em dar prioridade às questões da área da saúde. “Sem a parceria teríamos que ficar na fila pela vaga assim como ocorre com outros municípios”, declara.
Iperó já contava com a parceria do Banco de Olhos para atendimento dos casos de glaucoma e refração. “Com certeza a parceria que temos para consultas gerou a aproximação com o BOS e fomos um dos primeiros municípios lembrados nesse momento”, declara.
O pai do pequeno Davidberg, Jonildo Teodoro da Silva, morador do bairro George Oetterer, que sofre de amigdalite e adenoide, conta que o menino já está realizando os exames pré- cirúrgicos. “Estou feliz, agradeço toda equipe que nos atendeu e, graças a Deus, estamos na reta final”, comemorou.
Fernando Oliveira de Morais, que sofre de rinite alérgica, está fazendo o tratamento com medicamentos após passar por consultas no BOS. O retorno está previsto para o mês de setembro, quando será reavaliado e saberá se precisa passar por cirurgia. “Esperei esse tratamento por um bom tempo, mas após a chamada tudo esta acontecendo rápido e de forma muito boa já passei pelos exames e estou fazendo o tratamento com os remédios”, conta Fernando.
A dona de casa Franciele Santos acompanha o tratamento da filha Yasmin, de nove anos, que também sofre de rinite. “Fomos muito bem atendidos, ainda bem que a espera acabou”, destacou.